segunda-feira, 22 de outubro de 2007

URBANO LEMOS - ENTREVISTA




Em entrevista Luiza Eluf destaca projetos
para seu mandato
como Subprefeita da Lapa


Luiza Nagib Eluf, Subprefeita da Lapa, atuou como Procuradora de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo. É professora da Escola Superior de Advocacia (ESA); autora de vários livros, dentre os quais "A paixão no banco dos réus" e um romance denominado “Retratos”. É ex-secretária nacional dos direitos da cidadania no governo FHC; ex-presidente da Associação de Amigos e Moradores pela Preservação do Alto da Lapa e Bela Aliança – ASSAMPALBA, onde permaneceu por sete anos. Além disso, foi membro do Conselho Federal de Entorpecentes, do Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo e do Conselho Estadual de Direitos Humanos.
A Subprefeitura da Lapa abrange os distritos da Vila Leopoldina, Perdizes, Jaguaré, Barra Funda e Sumaré. Nesta entrevista, Luiza Eluf esclarece alguns pontos pertinentes a sua administração na Subprefeitura da Lapa, destacando planos e projetos para seu mandato como Subprefeita.
Urbano Lemos Como surgiu o convite para assumir a Subprefeitura da Lapa?
Luiza Eluf Eu já trabalhei em gabinete no Governo Franco Montoro, no Governo do Orestes Quércia, depois no Governo Fleury e Fernando Henrique Cardoso. Precisavam de uma pessoa para a Lapa e como tenho militância isso contou ao meu favor. Eu já fiz muita coisa pela região da Lapa. Pela minha militância e por ser uma pessoa muita ativa o Governo me convidou. Confesso que fiquei muito na dúvida na época. E eu estava terminando um livro, o livro sobre a vida de Euclides da Cunha. O Paulo Bressan veio falar comigo ‘quanto tempo você precisa para terminar o livro’, eu disse: pelo menos três meses. Houve uma transição. Passados os três meses eu conversei com ele e assumi a gestão.

UL Qual o maior desafio encontrado ao assumir a Subprefeitura da Lapa?
Luiza Eluf Eu não diria que há um maior desafio. Existem muitos desafios. Existem muitos problemas. Administrar uma multidão de 11 milhões de pessoas é quase que uma missão impossível. Mesmo sabendo que a Subprefeitura vai restringir essa multidão a um número menor de pessoas, os problemas que a multidão gera se refletem, mesmo pegando uma fatia menor dessa população. Então na Lapa, temos casos complicados como a CEAGESP, que abastece não apenas São Paulo, mas o Estado de São Paulo e o Brasil. É um Entreposto que alcança todo o território nacional. Acredito ser um grande desafio, pois ocasiona vários problemas como a prostituição infantil, tráfico de drogas, entre outros entraves.


UL Em sua entrevista, Paulo Bressan destacou: “ou se faz política, ou se faz gestão” Referindo-se a tantos eventos na região, e se fosse a todos, não se trabalharia efetivamente.
Para a Sra. é possível fazer gestão e política ao mesmo tempo?
Luiza Eluf Política é tudo que nos fazemos. Eu acredito que tem que ter uma participação comunitária. E eu sempre tive essa participação antes mesmo de ser Subprefeita. Eu vou a todos os eventos. É claro que existira ocasião em que eu não conseguirei ir. Eu fui ao aniversário do Mercado da Lapa, ao Baile da Primavera e a Virada Esportiva. Onde as pessoas me convidam eu tenho satisfação de ir, porque é a comunidade. E quem faz um bairro é a comunidade. Eu não tenho problemas em participar. Política não tem conotação ruim que muitas vezes as pessoas dão. Eu lamento que os políticos estejam tão em baixa. Se a população não reconhece nos políticos alguém da sua confiança e alguém que todos tem acesso, se ocorre isso, ocorre uma verdadeira negação da cidadania. O sujeito não se identifica com o administrador ou com a administradora e ele perde a segurança da sua própria segurança nacional, territorial. Ele nega o seu próprio país, a sua própria cidade. Nesse momento ele esta dizendo eu não tenho direito nenhum. Não se identifica, tem vergonha do seu governante e tem vergonha do seu país. E eu me sinto sempre na obrigação de atender a comunidade, na medida do possível, de ser acessível à comunidade, manter contato, participar das festividades e eventos. Um exemplo disso e a visita que eu tenho marcada para a Vila Jaguará, no dia 4 de outubro. Vou conhecer os problemas no local.

UL E qual a prioridade para seu mandato como Subprefeita da Lapa?
Luiza Eluf Eu não tenho uma prioridade principal tenho mais de uma. Entre as principais estão o saneamento e a eficiência na administração. A eficiência se dá através do levantamento dos processos, alvarás e pessoas aguardando pendências. As pessoas não podem ficar na dependência de um serviço muito moroso da Prefeitura. Estávamos com 14.000 processos, foi feito o levantamento de tudo e estamos dando andamento. E o saneamento é eliminar os funcionários que pedem ou aceitam propina. Esse tipo de coisa que eu quero eliminar da Lapa. E é isso que a população espera também. Foi o que eu disse ao prefeito e ao secretário Andrea Matarazzo ‘eu vou fazer uma administração dentro da lei. Se for para não ser assim eu nem vou começar’. E eu estou ao lado da lei e quem estiver contra a lei vai responder em juízo.

UL Ao seu modo de ver, qual o papel da mulher na política brasileira?
Luiza Eluf No Brasil as pessoas ainda tem um grande problema de machismo. As mulheres são muito capazes e sem elas nenhuma administração estaria de pé. Basta ver o número de mulheres nas repartições públicas trabalhando. As mulheres têm que participar e ousar cada vez mais. Elas podem ajudar em muito a atual política brasileira.

UL Em relação à Vila Leopoldina observa-se nos últimos anos um crescimento acelerado da região. O que se tem feito em relação a verticalização do bairro?
Luiza Eluf Existe o Plano Diretor. Todos as construções obedecem a uma aprovação ao atual Plano Diretor. O meu ponto de vista pessoal é que a verticalização tem que ser no limite. Qual esse limite? Precisamos analisar para evitar essa aglomeração de gente. Estou pensando em desenvolver o Plano Bairro. Fazer um estudo e analisar. Inclusive eu já pedi para o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para desenvolver esse estudo.

UL Como está o projeto de criação do parque Orlando Villas Bôas na atual usina de compostagem?
Luiza Eluf Esta é uma prioridade minha. Não vamos conseguir criar o parque no prazo determinado anteriormente. Existe um cronograma, mas quando eu entrei aqui já estava atrasado esse cronograma. Eu estou trazendo para ser a minha assessora a Gláucia. Uma das principais tarefas dela é o Parque Villas Bôas. Ela é uma das pessoas que mais entende da criação do parque, inclusive ela lutou para o fechamento da usina de compostagem.

UL Em relação à Rua 12 de outubro, quantos TPUs (Termo de Permissão de Uso) foram cadastrados até o momento? E como anda o processo de torná-la Rua Modelo?
Luiza Eluf Por enquanto estamos mantendo as pessoas que tem o TPU. A nossa idéia é de não aumentar o número de camelôs. Eu tenho que pensar na organização da cidade. E a idéia é tirar os camelôs da 12 de outubro, solucionando o problema da melhor forma, tanto possível para os pedestres tanto para os comerciantes. Inclusive ela se tornara Rua Modelo. Mas temos vários entraves, não temos nem o projeto ainda.

UL Quais os planos para o Mercado da Lapa? Existe um projeto para a revitalização do mercado?
Luiza Eluf No Mercado da Lapa vamos entrar com a reforma no telhado, reforma na coleta de lixo e eu gostaria de fazer uma repaginada no entorno do mercado. Fazer melhoras no paisagismo e melhorias nas vias de acesso ao mercado.

UL A Sra. é filiada ao Partido Verde (PV), existe alguma pretensão política? Aja vista que a região não tem um vereador há aproximadamente 50 anos.
Luiza Eluf Não. Eu ainda não sou filiada. As filiações são em outubro. Pretensão política eu tinha antes de vir para cá. Eu pensava em me candidatar à vereadora. Eu queria me candidatar para ajudar a região da Lapa e ficaria bem mais fácil se nos tivéssemos uma representação parlamentar. E fico até dezembro de 2008 na gestão de Gilberto Kassab. Quando eu assumi ele disse que não queria que eu saísse para candidatar-me em abril para vereadora. Então eu acho difícil eu sair candidata. Só se o prefeito mudar de idéia. Mas como Subprefeita posso resolver muitos problemas da Lapa.


UL Para finalizar como a comunidade pode estabelecer um canal direto com a Subprefeitura da Lapa?
Luiza Eluf Eu tenho freqüentado os eventos, eu tenho ouvido as pessoas, respondido os e-mails. Mas não é apenas comigo e sim com toda a minha equipe. O importante é que todos os problemas da comunidade estão chegando a mim. Também podemos estabelecer um canal para cartas dos leitores do jornal ou então pelo meu e-mail: luizaeluf@prefeitura.sp.gov.br.

Kassab comemora Dia da Árvore na Lapa




Lapa comemora Dia da Árvore e entrada da primavera
com exposição e lançamento de livro

No dia 20 de setembro (quinta-feira), foi realizado na Lapa, a cerimônia de premiação dos vencedores do II Concurso de Fotografias Árvores de São Paulo, promovido pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). O evento contou com a participação do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. “O concurso destaca a importância de preservarmos o nosso maior patrimônio: o meio ambiente” ressaltou Kassab.
O júri de seleção deste ano foi composto por João Kulcsár (Senac), Marcelo Cocco Urtado (Secretaria do Verde), Carla Romero (Valor Econômico) e Armando Favaro (Jornal o Estado de S. Paulo). Foram recebidas 169 fotos.
A primeira edição, realizada em 2006, resultou também numa exposição fotográfica que contemplou as 20 melhores fotos recebidas. A escolha das fotos levou em consideração critérios como composição, corte, cores, além da mensagem transmitida pelo fotógrafo. Já na escolha da categoria relevância, os critérios mais observados foram a interação da vegetação com a fauna, a relação da arborização com a Cidade, aspectos da composição da vegetação e do maciço arbóreo, espécie, entre outros aspectos. Foram premiados os três primeiros colocados em cada uma das duas categorias: beleza e relevância. Os premiados receberam cursos livres e livros do Senac. Na ocasião foi aberta a exposição Árvores de São Paulo II e lançado um livro com as mais belas fotos do concurso anterior: Árvores de São Paulo.


Vencedores da edição 2007 do concurso

Categoria Relevância
1° lugar para Marcelo Navarro da Silva, com foto de um conjunto de arvores do parque Ibirapuera e do Instituto Biológico, na Vila Mariana
2° lugar para Ana Paula de Carvalho, com um bosque do Horto Florestal
3° lugar para Carlos Alberto Chiuratto Junior, com foto do parque Cidade de Toronto

Categoria Beleza

1° lugar para Nelson De Martino Filho, com foto do parque Ibirapuera
2° lugar para Johnny Hikaru Kamigashima, com foto da rua do Horto, 931, no Parque Alberto Lofgren
3° lugar para Circe Alfredo Bonatelli Neto, com foto da praça da Liberdade, altura do número 110

Exposição Árvores de São Paulo II
Senac Lapa Scipião
Rua Scipião, 67 – Lapa
Telefone para informações: 3475-2200




Revelando São Paulo










Festival de Cultura Paulista Tradicional
chega a sua 11ª edição


O Revelando São Paulo, evento realizado anualmente no Parque da Água Branca, comemora este ano, sua 11ª edição. O encontro é considerado uma vitrine viva das mais diversas manifestaçõesda cultura identitária produzida em diferentes regiões do Estado.
O Revelando São Paulo homenageia, a cada edição, temas ou personagens. Neste ano direcionou o foco para “a beleza da nossa casa”, no sentido de despertar a reflexão para a busca do equilíbrio, da organização e do cultivo da paz no ambiente que as pessoas vivem, trabalham ou realizam suas atividades sociais, e também interiormente.
A abertura oficial do XI Revelando São Paulo aconteceu no último sábado, 8 de setembro, com a participação de grupos indígenas representantes de 46 etnias, que pela primeira vez ganharam um espaço especial - próximo à Praça Doce, ao lado dos 155 estandes de artesanato e 80 estandes de culinária.
Uma atração na culinária regional é a cidade de Guaratinguetá que trouxe para o evento a tradicional ‘bala de puxa’ ou bala de coco. Um diferencial do estande é que a preparação da bala é feita na hora “essa bala é um dos doces mais tradicionais da culinária paulista, sua preparação requer habilidade e alguns segredos” ressalta Jean Rubens, responsável pela elaboração do doce. Além da bala de coco, o estande de Guaratinguetá destaca-se na oferta de mais de 32 tipos de doces como: doce de leite, doce de abóbora e paçoca.
Durante o evento, os visitantes podem experimentar a culinária, conhecer o artesanato característico, além de contar com extensa programação, que inclui apresentações folclóricas e artísticas. Vandete Garcia de Moraes, da cidade de Jaú traz ao XI Revelando São Paulo a arte do tear manual. “Desde pequena aprendi a técnica de tear com a minha avó, e hoje luto para essa arte não ser esquecida”.
Também estão contempladas as devoções, representadas por atividades de grupos de violeiros, congadas e cortejos. No total são 180 municípios paulistas representados nas diversas atividades oferecidas; 170 animais (entre tropas de mulas, cavalos, touros e búfalos), 17 carros de bois, 30 grupos no Festival da Amizade, 18 orquestras de violas, 40 congadas e moçambiques, 50 duplas de violeiros, 15 grupos de catira, 15 grupos de dança de São Gonçalo e Santa Cruz, fandangos e cururus, 12 grupos de bonecões e cabeções e 40 Folias de Reis.


Destaques
Ao completar 11 anos de existência, com 20 edições realizadas – 10 na Capital, seis no Vale do Paraíba e quatro no Vale do Ribeira – o Revelando São Paulo 2007 traz a presença dos grupos indígenas para difundir a cultura dos primeiros ocupantes da terra, presente no dia-a-dia dos paulistas, nas receitas, no artesanato e nos costumes.
Os indígenas apresentam especialidades da culinária, com destaque para o prato tradicional feito com palmito juçara e pupunha, com mel e carne assada na brasa. Os índios da aldeia de Parelheiros trazem um aquário com água da nascente do rio Capivari, onde ficarão diversas espécies de peixes.
Outra novidade é a concentração dos culinaristas que se dedicam à produção de quitutes e sobremesas na Praça Doce, localizada na extremidade dos corredores dos estandes de culinária. Neste local poderão ser degustados e também adquiridos para viagem: doces de leite, sidra, abóbora, banana, cocadas, compotas e frutas em calda, bolos, tortas e outras especialidades dos velhos livros de receitas de família presentes na mesa paulista graças à herança do aprendizado no preparo de cada prato.

Programação:
Dia 15 – Sábado

9h – 15º Festival de Bonecos de Rua e Cabeções
9h – 9º Reiada – Encontro de Folia de Reis
15h – 9ª Festa de Cosme e Damião
16h – Corrida de Cavalhada
19h – 7ª Noite dos Tambores

Dia 16 – Domingo
9h – Corrida de Cavalhada, 10ª Congado Paulista - Encontro de Congos e Moçambiques, 9º Encontro de Caminheiros, 11º Encontro de Romeiros, 6º Encontro de Irmandades Religiosas
17h – Despedida de Nossa Senhora Aparecida
18h – Encerramento – Grupo Abaçaí – Bale Folclórico de São Paulo.

Revelando São Paulo – XI Festival da Cultura Paulista Tradicional
Neste sábado e domingo, das 9h às 21h
Local: Parque da Água Branca
Avenida Francisco Matarazzo, 455 - Água Branca

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Revista Lojas & Lojistas - Especial Bom Retiro










Bom Retiro das compras
Quem passa pelo Bom Retiro, um dos locais mais tradicionais da região central de São Paulo, não imagina que aquelas ruas trazem muitas histórias, conquistas e lutas de pessoas batalhadoras. Em 1867, com a inauguração da Estação da Luz, o bairro tornou-se passagem obrigatória de imigrantes de várias origens que chegavam do Porto de Santos. A primeira nacionalidade estrangeira a explorar o Bom Retiro foi a italiana. Em seguida, vieram os judeus, gregos, coreanos e bolivianos. E, graças a essa miscigenação, o Bom Retiro é hoje um bairro de comércio que ainda consegue manter um clima bastante residencial.
“O Bom Retiro não pára de crescer e de se modernizar”. Essa afirmação é de Antonio Ary Martorelli, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do Bom Retiro, entidade sem fins lucrativos que dá suporte aos empreendedores da região, colaborando com o crescimento dos negócios e o aquecimento contínuo das vendas.

“O Bom Retiro não pára de crescer e se modernizar”. Antonio Ary Martorelli


Atualmente, o Bom Retiro consagra-se como endereço certo para se encontrar uma ampla variedade de produtos. No total, são 1.200 lojas espalhadas nos 4 km² do bairro. Por conta de tanta variedade - e demanda -, algumas se segmentaram e vendem, exclusivamente, trajes específicos que merecem destaque por oferecerem bom preço, diversidade e qualidade.
Niula dos Santos, há 32 anos no Bom Retiro e gerente da Alga Marinha (moda praia), destaca que um dos principais ingredientes comerciais do bairro é o investimento em profissionais e produtos de qualidade. “A maioria das lojas tem seu próprio estilista. Além disso, outra característica predominante é o fato de oferecerem uma moda democrática com antecipação”. Diante disso, não é de se estranhar que cerca de 70 mil pessoas vindas do país inteiro passem todos os dias pelo bairro, interessadas em aproveitar as novidades dignas de qualquer shopping center. Segundo Kelly Cristina Lopes, secretária executiva da CDL Bom Retiro, essa potencialidade comercial do bairro deve-se principalmente à vinda dos coreanos. “Com a chegada dos coreanos nos últimos 10 anos, as lojas passaram a se modernizar, oferecendo cada vez mais qualidade e variedade”.
Outro impressionante destaque da região diz respeito às suas vitrines. A maioria dos estabelecimentos, principalmente aqueles estabelecidos em suas principais vias, traz fachadas modernas e arquitetura de primeira. A preocupação dos lojistas quanto à revitalização do bairro mostra que, de comércio popular, só mesmo a fama e os preços baixos.


Bom Retiro Fashion Business
A 5º edição do Bom Retiro Fashion Business, criado pela CDL Bom Retiro como parte integrante do projeto de transformação da região em um grande núcleo de moda, ocorreu nos dias 6 e 7 de agosto. Uma passarela ao ar livre foi montada na rua Carmo Cintra - uma das principais do Bom Retiro -, trazendo para o público cerca de 20 grifes, que apresentaram as novidades em tecidos, cores e cortes que devem ditar regra para a Primavera/Verão 2007/2008.
As marcas participantes foram: Sécia, 101%, Aramodu, Ale Ale, Alga Marinha, Aslan Trends, Burda, Companhia das Calcinhas, Couple Star, Ellya Maria, Gazzy, Guelt, Idio’s Surf, Marcconello, QBella Lingerie, Smack e Universo das Calcinhas.
Esses desfiles anuais movimentam e impulsionam o comércio local, além de evidenciarem, a cada realização, a nova cara do Bom Retiro, que vem se firmando como centro propagador de moda e investindo cada vez mais na profissionalização das criações. De acordo com Fernando Aidar, consultor de moda de inúmeras lojas no Bom Retiro, “o evento demonstra que o comerciante não tem medo de ousar; ele é um profissional ciente das últimas tendências nos principais pólos da moda no mundo”.
“A cada edição, notamos um aumento na questão da profissionalização das criações do bairro. Estamos melhorando casa vez mais o estilo das apresentações e investindo na qualidade dos desfiles. Com isso, o Bom Retiro Fashion Business é mais do que um evento de moda na rua: é uma oportunidade de estilistas que atuam diretamente no mercado exporem suas criações”, finaliza Ary Martorelli.


Roteiro Oficial do Bom Retiro
Aproveitando a 5ª edição do Bom Retiro Fashion Business, a On Line Editora, em parceria com a Câmara de Dirigentes de Lojistas do Bom Retiro, lançaram o Roteiro de Compras Oficial do Bom Retiro. O guia segue a mesma linha do similar confeccionado para a Rua 25 de março e traz uma descrição detalhada do bairro do Bom Retiro. “A intenção do Roteiro é auxiliar o consumidor na hora da compra, orientando e indicando serviços na área”, ressalta Kelly Lopes.
Com periodicidade anual, o Roteiro de Compras do Bom Retiro conta com cerca de 2.700 endereços de lojas de moda, restaurantes, hotéis, prestadores de serviços, shoppings e galerias. A publicação também apresenta a história e a cultura da moda, curiosidades, dicas de boas compras, entrevistas com estilistas revelando as tendências que saem do bairro e cobertura de desfiles (incluindo o Bom Retiro Fashion Business). Mapas de localização das lojas é outro ponto de destaque no guia.
Com design e layout práticos, o Roteiro de Compras do Bom Retiro tem como público alvo mulheres (80% dos leitores previstos), com mais de 18 anos, vindas das classes B e C. O preço sugerido da edição é de R$ 14,90 e esta disponível para vendas em bancas de todo o país.









Exposição em Pinheiros promove uma volta ao passado


A partir da próxima terça-feira, dia 27 de agosto, quem for a Praça Benedito Calixto, terá a impressão que entrou no túnel do tempo. Provavelmente, os visitantes que tiverem menos de 50 anos farão um agradável e exploratório passeio ao passado, os que estão acima desta faixa terão um convide visual para reviver momentos e recordações.
A sessão nostalgia será proporcionada pela exposição “Memórias de São Paulo” que sob a curadoria de D’ Xavier, exibirá oito painéis com 3m² que retratarão cenas do cotidiano de São Paulo do início do século, pintados pelo artista plástico Eduardo Kobra.
Sob as mãos do Kobra, as obras parecem criar vida e as cenas retratadas parecem reais. Isto só é possível porque o artista desenvolveu uma técnica que mistura o traço da aerografia com a inspiração, na pintura, do moderno grafite, rico em sombra, luz e brilho. Os resultados são peças tridimensionais, que permitem ao público interagir com a obra.
A exposição é parte do projeto Muro das Memórias, que tem por objetivo transformar a paisagem urbana através da arte. “É uma mistura de nostalgia e modernidade, por meio de reprodução de imagens do inicio do século em muros da cidade. Já entreguei quatro murais, localizados nas Avenidas Sumaré, Helio Peregrino, Rangel Pestana e Henrique Schaumann e pretendo pintar mais seis muros até o final do ano”, declara Kobra.

Kobra entrega presente para o aniversário de 447 anos do bairro de Pinheiros
O artista plástico Eduardo Kobra está deixando a cidade de São Paulo mais bonita. O projeto Muro da Memória tem como principal objetivo transformar a paisagem urbana através da arte. É uma mistura de nostalgia e modernidade, por meio de reprodução de imagens do inicio do século em muros da cidade. Seu último trabalho foi um presente para o bairro de Pinheiros que completou 447 anos no dia 15 de agosto. A obra executada ocupa o Muro da Igreja do Calvário e retrata o Largo de Pinheiros em 1920.
O artista plástico Eduardo Kobra desenvolve obras que misturam o traço da aerografia com a inspiração, na pintura, do moderno grafite rico em sombra, luz e brilho. O trabalho resulta em murais tridimensionais que permitem ao público interagir com a obra. Desde o início do ano já foram entregue quatro muros e, além do presente para Pinheiros, a idéia do artista é entregar mais cinco presentes como este para São Paulo até o final do ano.


Muro da Memória – Aniversário de 447 Anos de Pinheiros
Local: Igreja do Calvário
Esquina da Avenida Henrique Schaumann com Rua Cardeal Arcoverde, 950
Imagem: Reprodução da Fotografia do Largo de Pinheiros de 1920
Coleção de Jurandir Goldschimidt

Perfil
Eduardo Kobra nasceu em São Paulo e começou os seus primeiros traços em 1987, junto com a segunda geração do grafite sob a influência do hip hop, mas inquieto de personalidade, logo foi aprimorando os seus traços e encontrou na aerografia a parceira ideal, para desenvolver a sua exclusividade forma de expressão.
Suas criações são ricas em detalhes, extremamente realistas, com uma estética perfeita, pois são frutos de pesquisas detalhadas e conta com a parceria e da visão técnica do arquiteto, urbanista e especialista em projeto e execução de trabalhos bi e tridimensionais para espaço público Márcio Rodrigues Luiz.
Embora nunca tenha tido contato pessoal, um de seus principais mestres atuais é o americano Eric Grohe, um artista plástico que faz da sua arte um meio de transformação. A dimensão, a perfeição e o realismo de seus murais confundem os olhos de quem observa, reduzindo a nada a diferença entre escultura e pintura.
Os trabalhos de Kobra, muitos executados antes mesmo do contato com a arte de Grohe, trazem características semelhantes. O artista brasileiro já prestou serviço para empresas como Playcenter, Beto Carrero World, Coca Cola, Nestlé, Chevrolet, Ford, Roche, Jonnie Walker, Roche, Iodice, Carmim e para as agências The Marketing Store, Diageo, Agnelo Pacheco, além de ter trabalhado com o arquiteto Sig Bergamin para a ê Lis Blanc.
Entre os seus mais recentes trabalhos comerciais destacam um painel de 96m² que retrata o bairro lisboeta de Trindade, no novo restaurante Trindade, do grupo A bela Sintra, desenvolvido a pedido dos arquitetos Toninho Noronha e Miguel Vigil e painéis em homenagem ao Pan-Americano para oito lojas Bayard, localizadas nos principais shoppings de São Paulo.


Exposição “Memórias de São Paulo”
Local: Praça Benedito Calixto, 179 - Pinheiros
Período: De 27 de agosto a 28 de outubro
De segunda à sexta das 8 às 16h
e aos sábados: das 8 às 20h.

Mega-Operação na Ceagesp marca despedida de Bressan





Subprefeitura da Lapa realiza
mega-operação na região da Ceagesp


A Subprefeitura Lapa em conjunto com Secretaria da Saúde (COVISA), CET, Guarda Civil Metropolitana, Secretaria da Fazenda do Estado, Policia Militar e Policia Civil realizou nos dias 15, 16 e 17 uma "mega-operação" na Vila Leopoldina - entorno da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), com objetivo de conter várias irregularidades identificadas na região.
Na sexta-feira, último dia da operação o prefeito Gilberto Kassab, circulou pelas principais vias modificadas pela força-tarefa, entre elas a Avenida Mofarrej e Avenida Dr. Gastão Vidigal. “A idéia da vistoria é inspecionar as relações de higiene e segurança nas regiões próximas à Ceagesp” diz.
O principal alvo da operação é o comércio informal de caixas usadas no acondicionamento de alimentos. Apenas no primeiro dia, foram retiradas cerca de 170 toneladas de caixotes vendidos por ambulantes nas ruas que cortam o conjunto da Ceagesp.
A Subprefeitura da Lapa aplicou à Ceagesp – uma estatal do governo federal – 21 multas. O subprefeito da Lapa, Paulo Bressan, disse que as caixas são deixadas nas calçadas, vendidas e reaproveitadas para embalar produtos. O subprefeito acusa a diretoria da Ceagesp de ser conivente com este tipo de comércio. "Já conversamos com a diretoria, mas tudo continua igual", afirmou. "Ano passado retiramos 53 toneladas de caixas. Se eles (Ceagesp) continuarem permitindo isso, iremos autuá-los”.
O presidente da central, Francisco Cajueiro, disse que a Ceagesp não tem responsabilidade sobre as caixas recolhidas e que recorrerá das autuações.
Nesta operação, estiveram em atividade aproximadamente 400 agentes públicos dos órgãos citados acima, tendo como principais ações, combater:


-Caixaria
Na Caixaria a operação averiguou a ocupação do passeio público, ato que fere a legislação, (Lei nº 10.315/87) para o comércio irregular de caixas de madeira que entram e saem deste entreposto muitas vezes e com vários produtos. Existe ainda a Lei nº 14.264, de 06/02/2007, que estabelece normas para utilização de caixas descartáveis e retornáveis no acondicionamento, transporte, distribuição e venda de alimentos hortifrutícolas "in natura" no âmbito do Município de São Paulo, que estabelece, no Art. 1º, item II: Devem obedecer às disposições específicas referentes às "boas práticas de fabricação", ao uso apropriado e às normas higiênico sanitárias relativas aos alimentos.
Este imenso depósito de caixas é responsável por vários problemas à comunidade local e consumidores de toda Cidade de São Paulo, entre eles: Contaminação - Existe a possível presença de animais indesejáveis, tais como: aranhas, roedores, escorpiões, baratas, cobras, entre outros; os quais constituem risco aos receptadores dessas mercadorias, além de poder causar doenças como leptospirose.

-Venda de drogas e álcool
Devido ao grande número de pessoas que transitam no local, como compradores de caixas, motoristas aguardando para descarregar mercadorias, moradores de rua e funcionários de empresas da região, são comuns as instalações de bares clandestinos e ambulantes vendendo bebidas alcoólicas e alimentos de procedência duvidosa, em precárias condições de higiene. Esta situação se agrava, no período noturno, com a oferta de drogas, quando são registradas inúmeras ocorrências policiais com casos de desordem e violência.

-Empresas sem alvará de funcionamento
As equipes desta "força tarefa" fiscalizaram, autuando e interditando estabelecimentos no entorno do Ceagesp, que não apresentavam autorização e que contribuam para o agravamento do problema de caixas de madeiras contaminadas, além de apresentar qualquer tipo de irregularidade.

-Secretaria da Fazenda - Secretaria da Saúde (COVISA) Nos principais portões do Ceagesp, equipes destas Secretarias fiscalizaram produtos em trânsito. Nas entradas e saídas, foram verificados: procedência, (no caso de procedência duvidosa, os produtos foram encaminhados para COVISA), nota fiscal e "produtos tributados", entre outros.


Balanço da operação nas imediações do Ceagesp

CPDU – Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano
6 interdições de estabelecimentos irregulares;
11 autos de multa por falta de alvará e
21 multas de limpeza aplicadas ao Ceagesp.

STF – Superintendência Técnica de Fiscalização
67 pacotes lacrados com vários produtos: cervejas, refrigerantes, cigarros, entre outros.
6 veículos apreendidos por comércio irregular (alimentos)
13 caminhões apreendidos que iriam depositar caixas nas calçadas
1 trailler

Caixarias
145 viagens de caminhões com aproximadamente 3 toneladas

CET

159 autuações
91 remoções de veículos

Secretaria de Fazenda
3.603 veículos vistoriados
5 autuações (produto sem nota fiscal)
1 veículo apreendido e encaminhado para a COVISA

Limpeza
82 bocas de “lobo” limpas. Neste caso a Vigilância em Saúde Ambiental Lapa/Pinheiros aplicou raticida


Paulo Bressan se despede da Subprefeitura Lapa

Aproveitando a mega-operação realizada no entorno da Ceagesp, o subprefeito Paulo Magalhães Bressan, oficializou na sexta-feira (17) sua saída da Subprefeitura Lapa, à frente desde janeiro de 2005.
Paulo Bressan destacou que teve uma proposta do governador de São Paulo, José Serra, para retornar a presidência da Fundação Zoológico “existe um projeto da Secretaria do Meio Ambiente para a conservação da fauna no Estado de São Paulo, a base será em Araçoiaba da Serra” ressaltou o subprefeito.
O subprefeito disse ainda que projetos como a criação do parque Orlando Villas Boas, Poupatempo Lapa, entre outros, estará tendo continuidade da mesma forma. “O balanço é positivo, mas ainda existe muito a fazer”. No lugar de Paulo Bressan entra a procuradora de justiça, Dra. Luiza Nagib Eluf. “A saída do Paulo da Subprefeitura da Lapa é importante, sabemos do seu excelente desempenho, mas, ele está indo para área de sua formação” complementa Gilberto Kassab.
Bressan é formado em veterinária e pós-graduado em saúde pública. Atua há 29 anos como servidor público municipal. Atuou como secretário de administração no governo Covas. Logo, foi para a Fundação Parque Zoológico como presidente da entidade, além de presidir o Conselho Superior da Fundação.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Bolívia é tema de eventos no Memorial

Memorial abre suas portas para comemorar a
Independência da Bolívia em série de eventos gratuitos


O Memorial da América Latina e o consulado Geral da Bolívia em São Paulo festejam os 182 anos de Independência da Bolívia, com uma série de eventos no Memorial. O “Olá, Bolívia”, que reúne cultura, turismo e negócios, acontece de 10 a 26 de agosto em diversos espaços do Memorial.
Neste sábado, dia 11, haverá uma Feira de Gastronomia Boliviana durante todo o dia e também:
11h - Celebração da Missa em honra à Virgem de Urkupiña em frente ao Salão de Atos; 12h - Ato Social no Salão de Atos e 14h - Apresentação e desfile de Grupos Folclóricos (até as 18 horas).
No domingo, 12, acontece um festival de música boliviana, com shows no Auditório Simon Bolívar às 19h, com grupos como Nueva Expresión, Grupo Kantuta Bolívia, Sociedade Folclórica Boliviana e Raza Índia.
Além disso, acontecem simultaneamente exposições de fotografias e de vídeos no Pavilhão da Criatividade e de quadros, livros e fotos nas galerias laterais do Auditório Simón Bolívar, sempre das 9h às 18h.
O “Olá, Bolívia” oferece aos freqüentadores do Memorial uma ótima oportunidade de conhecerem mais sobre o país vizinho, para além de estereótipos e deturpações.


Olá, Bolívia – festival de cultura, turismo e negócios
Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda
Telefone para informações: 3823-4600
Entrada franca
Mais informações: www.memorial.sp.gov.br e www.olabolivia.com.br
Clube Pelezão recebe alunos para trote solidário


O Clube da Cidade Edson Arantes do Nascimento, o Pelezão, recebeu na quarta-feira, dia 1, alunos da Faculdade IBMEC São Paulo. Na ocasião, o diretor Celso Goldemberg, direcionou os alunos para a retirada e o plantio de mudas no interior do Clube. “O trote solidário é uma forma de promover a cidadania” ressalta Celso.
Essa é a 10º edição do trote solidário da Faculdade IBMEC São Paulo que envolve alunos veteranos e calouros em uma ação social para iniciar o ano letivo. O Trote Solidário é promovido desde 1999 e organizado pelo Grupo de Ação Social (GAS), formado por alunos, professores e integrantes do IBMEC Cultura.
Este ano, os estudantes do IBMEC São Paulo, iniciaram o trote com um ciclo de palestras com diretores da entidade, logo após, visitaram a Escola Estadual Maria Antonieta Dalkimin, na Vila Olímpia, onde reformaram o playground da escola e os “bixos” foram pintados pela criançada.
Depois o grupo com 100 calouros do curso de administração e 50 do curso de economia seguiram para o Pelezão, onde foram recepcionados pelo diretor do clube. “Reservamos um espaço para os alunos, eles aprenderam a tirar mudas, fazer os buracos e, por fim, plantar as mudas de caputino” salienta Celso.
Segundo Hugo Kovac, aluno do 4º semestre em administração de empresas e um dos organizadores “o objetivo do trote é contribuir para a formação de valores éticos e preceitos sociais nos alunos da instituição, além de atuar no desenvolvimento educacional da comunidade escolhida”.
No ano passado, o trote solidário foi realizado em uma escola pública próxima ao IBMEC São Paulo. Os alunos doaram 250 livros, caixas de massa de modelar e de tinta guache, e restauraram o jardim da instituição. Em anos anteriores, as próprias escolas foram pintadas pelos calouros.

Clube Escola Pelezão
Além de promover o trote solidário com o plantio de mudas nas dependências do Clube, deu-se início na quarta-feira, 1, a identificação dos usuários do clube.
De acordo com Celso Goldemberg, “até o momento 150 carteiras de identificação foram cadastradas”. Para quem ainda não fez a carteira de identificação, pode retirar uma entrada provisória na entrada do clube. Para fazer a carteirinha são necessários: 2 fotos 3x4; R.G ou Certidão de Nascimento; Comprovante de Residência e para menores de 18 anos, R.G do responsável. A carteirinha é valida por 3 anos.

Clube Escola Pelezão
Rua Belmonte, 957 – Alto da Lapa
Telefone para informações: 3834-0032

Lapa recebe obras de recapeamento e pavimentação
em ruas e avenidas

Nesta semana deu-se início a terceira etapa do Programa de Recapeamento da Cidade de São Paulo. Na Subprefeitura Lapa, até o momento, 22 ruas foram recapeadas e pavimentas. Nesta nova fase serão 81 trechos de ruas e avenidas de 19 subprefeituras.
Na Avenida Nossa Senhora da Lapa iniciou esta semana o recapeamento da via, além disso, é realizada uma reforma na praça/circular da Rua Faustolo. Segundo Nelma Lúcia Heiffig, engenheira que integra a equipe responsável pelas obras na região “a reforma da pracinha foi uma feliz coincidência com o Programa de Recapeamento na região. Nesta confluência existia uma área cercada com prismas de concreto, totalmente asfaltada, local de estacionamento de motos, deposição de lixo, por onde atravessavam pedestres sem calçada e com uma linda paineira solitária no centro. Incomodava a paineira crescendo no asfalto e os pedestres pulando os prismas ao atravessarem a rua” diz a engenheira. As obras na região da Lapa tem como engenheiro responsável Francisco de F. Barretto Neto, da Subprefeitura Lapa.
De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de São Paulo, desde 2005, 553 ruas e avenidas da cidade foram recapeadas, totalizando 589 quilômetros lineares. Executado pela Superintendência das Usinas de Asfalto da Prefeitura (SPUA), sob a gerência da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, este é o maior programa de renovação asfáltica já realizado na cidade. Ao final desta terceira etapa, os 650 quilômetros renovados corresponderão a mais que o dobro do que foi realizado pelas quatro últimas administrações municipais juntas. Esta quilometragem equivale à viagem de ida e volta, de São Paulo a Ribeirão Preto, pela Rodovia Anhanguera.
A obra de recapeamento e pavimentação na Nossa Senhora da Lapa pretende dar maior acessibilidade à via, sendo uma das principais avenidas da região. “Com a contratação da equipe de reforma de praças e outros e após tratativas com a CET que fez as demarcações adequadas e nos orientou em diversos aspectos, pudemos iniciar a implantação dessa nova área verde, com cerca de 60 m². Após o término das obras civis, virá o ajardinamento na Praça da Rua Faustolo” ressalta Nelma.
"Este é um trabalho de fôlego, que vem melhorando as condições de dirigibilidade e, claro, de segurança do motorista que circula pelas ruas da cidade e não agüentava mais tamanho descaso e abandono como o que encontramos em 2005. Era uma mistura de remendos, feitos sem qualquer cuidado, com inúmeros buracos, o que causava grandes desníveis nas ruas e aumentava o risco de acidentes. Nossa intenção é levar o programa de recapeamento adiante", afirma Andrea Matarazzo, secretário das Subprefeituras e subprefeito da Sé.
O atual programa empreendido pela Prefeitura, além de melhorar as condições de tráfego da cidade, permite a ampliação do serviço de tapa-buracos para regiões mais periféricas da cidade, já que a renovação asfáltica evita a formação de buracos em vias renovadas. A economia gerada é da ordem se R$ 4,6 milhões por ano, custo suficiente para tapar 130 mil novos buracos.
Para definir as vias a serem recapeadas, a Secretaria considera, principalmente, as solicitações da população junto às subprefeituras e ao Sistema de Atendimento ao Cidadão (SAC), além das indicações técnicas da Secretaria Municipal de Transportes e suas empresas operacionais -- CET e SPTrans. Também é levado em conta um estudo realizado pelo Laboratório de Mecânica de Pavimentos da Escola Politécnica da USP.
As obras para a renovação de asfalto têm previsão de término para meados de setembro. Só nesta fase serão investidos R$ 19,345 milhões.
Outros trechos serão recapeados na região entre eles: Butantã - Alça da Ponte Eng. Roberto Zuccolo (Cidade Jardim) extensão 205m; Alça da Ponte Eusébio Matoso com extensão de 480m; Alça Ponte Freguesia do Ó com extensão 412,50m; Avenida Nossa Senhora do Ó com Avenida Prof. Celestino Bourroul x Avenida. Inajar de Souza, extensão 1.700,00; Av. Nossa Senhora do Ó com Av. Inajar de Souza x Av. Santa Marina, extensão 450,00m; Av. Antonio Munhoz Bonilha com Av. Nossa Senhora do Ó x Av. Deputado Emílio Carlos, extensão 1.500,00; Av. Celestino Bourroul com Av. Otaviano Alves de Lima x Av. Nossa Senhora do Ó 1.060,00; Lapa - Acesso da Ponte dos Remédios, extensão 340,00m; Alça da Ponte da Freguesia do Ó com extensão de 437,50m; Ponte Freguesia do Ó (Dois Sentidos) 365,00m; Rua Cayowaá com Rua Turiassú x Rua Heitor Penteado 2.300,00; Rua Iperoig, Avenida Sumaré x Rua Piracuama, com extensão 900,00m; Rua Traipú, Pça. Silvio de Almeida x Av. Gal. Olímpio da Silveira, 1.400,00 e Rua Atibaia com Rua Caiubi x Rua Dr. Homem De Melo, extensão de 500,00m. No total 61.100,50 serão recapeados nessa terceira etapa do programa.


Novas formas da arte nas ruas invadem o SESC


O SESC Pinheiros e SESC Pompéia apresentam ao público a exposição internacional A Conquista do Espaço – novas formas da arte de rua, com mostra de trabalhos que usam o espaço público como suporte.
A exposição é concebida de maneira não convencional, com obras em diferentes espaços das unidades e seu entorno, como fachadas, muros, paredes e espaços de circulação.“A arte de rua surge como uma reconquista do espaço, uma alternativa. Diferente de outras formas artísticas, esta se caracteriza por não possuir regras ou padrões que a constituam, podendo criar uma relação direta entre a cidade e suas distintas culturas. A arte de rua depende da liberdade que o espaço público proporciona. Sua relação com o espectador acontece de forma aberta e direta, sem intermediários, é uma arte livre por essência por não depender de nenhuma estrutura ou mercado para existir, necessita somente da rua e de uma intenção”, afirma o curador da exposição Danilo Oliveira integrante do grupo Base-V.
Participam da exposição artistas nacionais e internacionais, cujos processos de criação e execução da obra são realizados no próprio ambiente expositivo. O norte-americano Mark Jenkins distribui seus objetos translúcidos e figuras humanas pela praça e saguão de entrada do SESC Pinheiros e Leon Reid, também dos EUA, subverte os códigos de comunicação para alterar sua percepção. Sinais de trânsito, placas, postes são retirados de seus contextos, retorcidos, entortados e colocados de volta no mesmo lugar.
O artista BLU, da Itália, pinta no grande muro de entrada figuras de proporções gigantescas com temática cotidiana. A paulistana Fefe Talavera se apropria da rampa de acesso ao núcleo expositivo e cria, através de colagem, animais tipográficos extraídos dos cartazes de rua encontrados com freqüência na cidade de São Paulo. Onesto e Alexandre Órion, também de São Paulo, utilizam essencialmente o grafite para criarem seus painéis, o primeiro no muro lateral da fachada e o outro no vidro da área de exposições no andar térreo, todos no SESC Pinheiros.
No SESC Pompéia, o cubano Jorge Rodriguez Gerada desenhou com carvão, na parede externa do Conjunto Esportivo, figuras humanas anônimas de proporções gigantescas. Sua obra converte pessoas comuns em ícones visuais da paisagem urbana.
Os grupos Buenos Aires Stencil e Run Don’t Walk, de Buenos Aires, trabalharão um mural coletivo localizado no espaço expositivo do térreo na unidade Pinheiros, trazendo suas temáticas em comum: uma leitura crítica sobre o consumismo, a globalização e o universo da Pop Art. O espanhol SAM 3 traz à tona um mundo frágil feito de papelão, geralmente reciclado. Também no espaço expositivo do térreo o artista cria formas que remetem à figura humana e objetos do nosso cotidiano.
A Área de Exposições - 3º andar do SESC Pinheiros será transformada em um grande catálogo-instalação. Serão núcleos dedicados aos artistas com registros fotográficos de suas obras anteriores, vídeos de processos de suas produções artísticas, históricos e currículos. Haverá o registro fotográfico do processo de criação das obras para a exposição A Conquista do Espaço, que será também incorporado a este núcleo.

A Conquista do Espaço - Novas Formas de Arte de Rua
Exposição até 23 de setembro

SESC Pinheiros
Rua Paes Leme, 195
Telefone para informações: 3095-9400
Funcionamento SESC Pinheiros: terças a Sextas, das 13h às 21h30; Sábados, Domingos e Feriados, das 10h às 18h30.

SESC Pompéia
Rua Clélia, 93
Telefone para informações: 3871-7700
Funcionamento SESC Pompéia: terças a Sábado, das 9h às 22h; Domingos e Feriados, das 9h às 20h.



Campanha Bom Sangue Bom



Campanha do Corpo de Bombeiros
estimula a doação de sangue
Com o objetivo de estimular a doação, até o final de julho, os 18 grupamentos do Corpo de Bombeiros espalhados pelo Estado, mais o pessoal do administrativo e apoio estarão empenhados na campanha Bombeiro Sangue Bom. A campanha do Comando do Corpo de Bombeiros, em parceria com a Fundação Pró-Sangue, existe há quatro anos e é programada sempre em julho, quando se comemora o Dia do Bombeiro (2 de julho).
“O mês de julho foi escolhido por dois motivos: o primeiro é que o dia 2 é o Dia do Bombeiro e este é, portanto, um mês de comemorações para a categoria; segundo porque, como é mês de férias e durante o inverno, as doações caem muito nos hemocentros”, explica o capitão Mauro Lopes, chefe da seção de Comunicação do Corpo de Bombeiros.
No ano passado, a atuação dos soldados gerou aumento de 278 % de doações em relação a 2005. Isso significa que em 2006, o trabalho resultou em 9.742 colaborações em todos os cantos do Estado, somando-se a doação dos próprios bombeiros e da comunidade. Quem ficou em primeiro lugar foi o 9º grupamento de Bombeiros, de Ribeirão Preto, que registrou 1.308 doações de sangue.
No ano anterior, houve a participação de 2.576 pessoas. O capitão Santos, disse que a meta desta edição do programa é superar a marca atingida em 2006.
No Posto de Bombeiros da Lapa, há uma previsão que 90% do efetivo participe da doação. De acordo com o Sargento Aguirre, do Posto de Bombeiros da Lapa, o principal objetivo da campanha é conscientizar a população que existem muitas pessoas que precisam de sangue “promova a solidariedade, doe sangue e salve vidas” finaliza o Sgt. Aguirre.

Doar e competir
O projeto Bombeiro Sangue Bom começou em 2004, mas o capitão Santos faz questão de ressaltar que a competição é apenas uma forma de incentivar a campanha. “Não queremos valorizar a competição, mas sim a doação de sangue. A competição é secundária, é uma motivação a mais para que as unidades possam doar o máximo de sangue possível”.
O grande volume de doações em 2006, além de normalizar os estoques da Pró-Sangue, tornou possível o atendimento em outros Estados. “Como sobrou material, a Fundação Pró-Sangue mandou boa quantidade para Pernambuco”, lembrou o capitão, orgulhoso. Em cidades do Estado onde não existem unidades do Pró-Sangue, o pessoal da corporação indica a procura de hemocentros locais.
Em certos períodos do ano, como inverno, Carnaval e feriados prolongados, é comum as pessoas se esquecerem de doar. E isso resulta na queda de 30% dos estoques da instituição. Para reverter a situação, a Fundação Pró-Sangue contata seus doadores cadastrados no sistema para sensibilizá-los e estimulá-los a ajudar. Homens podem participar da campanha quatro vezes ao ano e as mulheres, três. A Fundação Pró-Sangue calcula que 10% da recomposição de seu estoque, em épocas de crises, deve-se à colaboração dos bombeiros.

Sobre a Fundação Pró-Sangue
A Fundação Pró-Sangue é uma instituição sem fins lucrativos, ligada à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, mantendo com a última estreito laço de cooperação acadêmica e técnico-científica.
Criada em 1984, a Fundação Pró-Sangue tem sua sede no 1.º andar do Prédio dos Ambulatórios do Hospital das Clínicas, na avenida Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 155, onde ocupa área de 5.000 metros quadrados.
A Fundação Pró-Sangue é o maior hemocentro da América Latina, o volume de sangue coletado equivale a aproximadamente 43% do sangue consumido na Região Metropolitana de São Paulo, 22% do Estado e 6% do Brasil.
Centro de referência da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Pró-Sangue é ainda laboratório de referência da Sociedade Internacional de Hemofilia, membro do Serum Cells and Rare Fluids-SCARF, grupo que reúne especialistas internacionais que atuam em laboratórios de referência e fazem intercâmbio de amostras raras, e “twin-partner”(irmão gêmeo) do The Mount Sinai Medical Center, de Nova Iorque.
Em 1998, a instituição recebeu da British Standards Institution certificação ISO 9001:2000, tornando-se também o primeiro hemocentro público brasileiro a ter o controle de qualidade de seus produtos e serviços testado e comprovado por um organismo de renome internacional. Desde então, a Pró-Sangue vem mantendo a certificação e aprimorando seus processos.
A Fundação Pró-Sangue coleta e processa mensalmente cerca de 15.000 bolsas de sangue que têm como destino 128 hospitais da Região Metropolitana de São Paulo e, em alguns casos, outros estados. Essa tarefa representa um grande desafio diário, pois o sangue é fruto de doação e em nosso país, infelizmente, ao contrário dos países desenvolvidos, poucas são as pessoas que praticam esse gesto espontaneamente.
Marcelo Douglas Andresio, 39 anos, doa sangue há mais de 6 anos e destaca “alguém da minha família já precisou de doação de sangue, nessa hora passa-se a valorizar ainda mais esse gesto” e aproveita para ressaltar a importância da Campanha Bombeiro Sangue Bom “a campanha é de total importância para incentivar a doação de sangue mas, esse ato deve estender-se para outros profissionais como: policiais, médicos, entre outros” finaliza o metalúrgico.


Requisitos básicos para a doação de sangue
- Estar em boas condições de saúde.
- Ter entre 18 e 65 anos.
- Pesar no mínimo 50kg.
- Estar descansado e alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).
- Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de identidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho, Previdência Social ou Passaporte).


Impedimentos temporários
- Gripe: aguardar 7 dias.
- Gravidez.
- 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana.
- Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses).
- Ingestão de bebida alcoólica nas 4 horas que antecedem a doação.
- Tatuagem nos últimos 12 meses.
- Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis como não usar preservativo com parceiros ocasionais ou desconhecidos: aguardar 12 meses.

Posto de Coleta da Pró-Sangue
Posto Clínicas
Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 155 - 1º andar – Cerqueira César
De segunda a sexta, das 7 às 19h
Sábados, domingos e feriados das 8 às 18h
Estacionamento gratuito Subterrâneo Estapar – Garagem Clínicas

Posto de Bombeiros da Lapa
Rua Martin Tenório, 130 – Lapa
Telefone: 3834-2067


Para mais informações ligue para o Disque Pró-Sangue 0800-55-0300 ou agende sua doação pela internet: http://www.prosangue.sp.gov.br/

Memorial oferece programação intensa em julho
No mês das férias escolares, o Memorial intensifica sua programação cultural, especialmente no campo do áudio-visual. Afinal, as pessoas têm mais tempo para assistir filmes, ouvir música, ver uma boa exposição. Como sempre, as atrações do Memorial ou são de graça ou têm o ingresso subsidiado.
“Este é o mês do cinema no Memorial. Tem filmes para todos os gostos e idades”, entusiasma-se Fernando Leça, presidente do Memorial. “Especialmente, nos empenhamos bastante para a realização do II Festival de Cinema Latino Americano de São Paulo, que oferece de graça filmes da melhor qualidade”.
No ano do seu centenário, Oscar Niemeyer não podia deixar de ser lembrado. “É a segunda homenagem que fazemos a esse grande arquiteto, que tornou o Memorial famoso em todo o mundo”, diz Fernando Leça sobre a mostra “Cem anos de encantamento”.
A reflexão também tem lugar no Memorial este mês. “Homenageamos um grande brasileiro, que influenciou toda uma geração de líderes brasileiros”, conta Leça, sobre o projeto “O Legado de Franco Montoro”. Conheça os destaques deste mês:

Cinema

O Novo Cinema da Venezuela
Até este sábado, 7 de julho, será exibida a mostra gratuita de filmes venezuelanos. É uma oportunidade rara para ver a produção contemporânea da Venezuela, que de alguma forma reflete as experiências e os dilemas que a sociedade enfrenta. Os filmes serão projetados na sala de cinema digital do Pavilhão da Criatividade. Algumas películas foram exibidas com destaque no I Festival de Cinema Latino Americano de São Paulo, no ano passado, como Punto y Raya, que trata da relação de dois jovens soldados, um venezuelano e outro colombiano: ao cumprir missão na fronteira comum dos dois países, eles ficam amigos apesar de terem concepções de vida bem diferentes – enquanto um daria a vida por sua pátria, o outro está a um passo da deserção.

Anima Mundi 2007 – 15º Festival Internacional de Animação do Brasil
Pelo terceiro ano consecutivo o Anima Mundi em São Paulo se realiza noMemorial, entre os dias 11 e 15 de julho. Em 3 salas de cinema especialmente preparadas no Auditório Simón Bolívar, serão exibidos mais de 300 animações vindas de 42 países. Para além da linguagem cinematográfica, a animação tem sido considerada uma nova arte, que une todas as outras (desenho, computação gráfica, cinema, literatura, música, fotografia etc). E o que é melhor: pode ser feita em casa, a um custo relativamente pequeno. É por isso que as oficinas do Anima Mundi fazem tanto sucesso: elas põem ao alcance de qualquer um a magia da animação. Este ano o destaque é a oficina sobre “Criação de personagens verossímeis em animação”, coordenada por Mark Walsh, dos estúdios Pixar, que fez Os Incríveis, Procurando Nemo e o novo Ratatouille.

Oficinas de animação gratuitas no Memorial
Aproveitando o interesse no tema gerado pela realização do Animamundi no Memorial (11 a 15 de julho), serão oferecidas em julho três oficinas gratuitas de animação nos dias 3, 10 e 17 de julho, das 15h30 às 17h30, no posto AcessaSP, na biblioteca do Memorial. As atividades serão coordenadas pelo oficineiro Maurício Kanno.
O objetivo deste projeto é incentivar a produção artística e comunicativa do cidadão, que pode utilizar livre e gratuitamente os computadores desse espaço público quando quiserem. O conteúdo será o mesmo em cada dia, e quem quiser retornar nos outros dias poderá tirar dúvidas e praticar mais.
A novidade desta oficina é a utilização de Software livre, que é disponível gratuitamente para uso, cópia, ou distribuição. O Brasil está se destacando cada vez mais na divulgação dessa modalidade, acontecendo no país, inclusive, o maior fórum de software livre do mundo, o FISL (Fórum Internacional de Fórum Livre).
Na oficina, o software de edição utilizado será o Gimp, na distribuição Linux Acessa Livre, instalado nos computadores do infocentro do Memorial, na Biblioteca Victor Civita. Os arquivos produzidos serão em formato gif animado.

II Festival de Cinema Latino Americano de São Paulo
Realizado pelo Memorial entre 23 e 29 de julho, são mais de 100 filmes exibidos em sessões gratuitas no Memorial, no Cinesesc e na Sala Cinemateca. A mostra homenageia o cineasta mexicano Paul Leduc, realizador de “Reed: México Insurgente” (1973). Estão programadas mesas de discussões com 15 cineastas brasileiros e 15 latino-americanos. Poderão ser apreciadas obras latino-americanas que fizeram relativo sucesso no circuito internacional, mas que não chegaram a ser exibidas no Brasil. Entre os filmes selecionados, “Nascido e criado” (do argentino Pablo Trapero), “Mariposa negra” (do peruano Francisco Lombardi), “O mais bonito e meus melhores anos” (do boliviano Martin Boulocq), “A idade da peseta” (do cubano Pavel Giroud), “Em el hoyo” (do mexicano Juan Carlos Rulfo) e “Arcana” (do chileno Cristóbal Vicente). Além do prêmio a Leduc, pelo conjunto de sua obra, serão premiados um filme escolhido pelo público e outro pela crítica especializada. Mais informações no site www.memorial.sp.gov.br.

Música

Sabor Gaitero e Amigos de Miranda
Show em homenagem ao Dia da Independência da República Bolivariana da Venezuela dos conjuntos Sabor Gaitero e Amigos de Miranda. Os grupos que cultivam e atualizam a música tradicional venezuelana são muito populares em seu país. Dia 5, Auditório Simón Bolívar, 21h. Grátis

Alaíde Costa & João Carlos Assis Brasil
A cantora e o pianista apresentam o repertório sofisticado do 2º CD gravado por eles em conjunto. Dele constam “Noturno”, de Radamés Gnatalli, “Janelas abertas”, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes e “Nunca”, de Lupicínio Rodrigues, entre outras composições marcadas pela forte emoção. 18 de julho, quarta, 20h30. Auditório Simón Bolívar, R$ 10,00, bilheteria dias 17 (das 14 às 19h) e 18 (a partir das 14h).

Exposição

Venezuela
Exposição de arte popular, aspectos culturais e turísticos da Venezuela. Na abertura, dia 3, às 19h, participação do grupo musical Los Hermanos Colina. Biblioteca Latino-americana Victor Civita, das 9 às 18h. Grátis.

Oscar Niemeyer 100 anos de encantamento
Imagens panorâmicas de grandes dimensões – do Memorial, da Igreja da Pampulha, da Catedral de Brasília, dos museus de Niterói e de Curitiba, da Casa das Canoas, do Palácio da Alvorada, da Universidade de Constantine, da sede do Partido Comunista Francês, entre outras – formam a exposição “Oscar Niemeyer 100 anos de encantamento”. São mais de 54 fotos coloridas de tamanhos variados, que vão de 6,00 X 1,00 m a imagens menores formando um belo mosaico niemeyeriano.
A mostra evidencia não só a plasticidade e leveza dos monumentos e prédios do consagrado arquiteto, mas especialmente como eles fazem sentido em seu entorno. As ampliações de até seis metros e os mosaicos que compõem a exposição receberam um tratamento especial. A chamada fotografia em 360º é uma técnica que permite registrar a imagem em um único fotograma e, num giro completo, mostrar as obras sob uma nova perspectiva: a integração da arquitetura com a paisagem brasileira. Galeria Marta Traba. 5 de julho a 5 de agosto. De terça a domingo, das 9 às 18h. Grátis.

Pensamento

O Legado de Franco Montoro

Seminário comemorativo da herança política, administrativa e moral de André Franco Montoro. Sob a coordenação acadêmica do prof. dr. José Augusto Guilhon de Albuquerque, a mesa redonda explora os diferentes aspectos da atuação de Franco Montoro, como a Campanha das Diretas, o Plano de Governo e o movimento pela Integração da América Latina. Participam José Serra, Fernando Henrique Cardoso, Eduardo Muylaert, Rubens Barbosa e Marcos Gianetti da Fonseca. 16 de julho, segunda-feira, 14h. Biblioteca Latino-americana Victor Civita. Grátis.

Exposição: O Legado de Franco Montoro
Mostra de fotos, documentos e publicações, de autoria de Montoro e sobre ele, selecionados do acervo do Centro de Documentação de História Contemporânea do Brasil - CPDOC, da Fundação Getúlio Vargas / RJ, da PUC-SP, da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo e do Instituto Latino-Americano - ILAM. Abertura dia 16, às 18h40. Na ocasião, será formalizada a doação ao Memorial do acervo bibliográfico sobre a América Latina de Franco Montoro. 17 de julho a 4 de agosto. Biblioteca Latino-americana Victor Civita. De 2ª a 6ª, das 9 às 18h; sábados, das 9 às 15h. Grátis.

Fundação Memorial da América Latina
Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664 - Metrô Barra Funda
Telefone para informações: 3823-4600
Site: www.memorial.sp.gov.br

Fórum Freguesia do Ó



Fórum informatizado encurtará em 70%
o prazo de tramitação de processos



No final da manhã da terça-feira, 26, foi inaugurado o primeiro fórum totalmente informatizado do Brasil. Para se ter uma idéia, o Foro Regional XII – Nossa Senhora do Ó, na região Oeste da Capital, sequer conta com prateleiras e estantes, afinal tudo está armazenado em computadores e fica disponível 24 horas por dia pela internet.
Para o governador José Serra, o fórum inaugura uma nova etapa na história do poder judiciário do Estado. "Neste fórum, a justiça nem tardará nem faltará, porque ela transita on-line, eliminando papéis, reduzindo a burocracia, mas respeitando os princípios fundamentais da publicidade e da transparência dos atos judiciais, bem como o direito das partes".
Serra lembrou que, pela excelência de seu saber jurídico e das suas decisões, o TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo sempre foi um parâmetro para o judiciário nacional. "Agora, com essa iniciativa, ele se afirma também como uma referência na adoção de tecnologia de ponta como ferramenta na promoção do direito e da legalidade", ressaltou o governador.

Investimento
A informatização do fórum foi feita com recursos orçamentários do Estado e do próprio Tribunal. "O Governo do Estado, por intermédio do Banco Nossa Caixa, que oferece uma contrapartida pelos depósitos judiciais, tem dado um forte apoio a esse processo", frisou Serra. Segundo ele, o montante de recursos chegou aos R$ 208 milhões nos últimos anos – R$ 74 milhões são decorrentes de um termo aditivo firmado em março deste ano para aquisição de equipamentos de informática.
Informatizado, o fórum vai reduzir gastos com o transporte de documentos, além de contribuir para a diminuição do impacto ambiental mediante a economia de toneladas de papel. "Quando a máquina de escrever foi usada pela primeira vez, foi um verdadeiro escândalo, ela era proibida. Hoje, temos que aceitar a computação, trabalhar com os computadores. Nossos funcionários já estão capacitados para isso e terão capacitação permanente, os juízes e os desembargadores igualmente", observou o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Celso Luiz Limongi.
A expectativa de Limongi é de que o trâmite jurídico seja amplamente aprimorado. Ou seja, o prazo de resolução de uma pendência judicial em tramitação nesse fórum digital encurtará bastante. "Há um calculo segundo o qual essa redução chega a 90%. Eu não sou tão otimista assim, mas 70% do tempo nós ganharemos sem dúvida nenhuma. Então, um processo que leva 12 meses, será concluído em três, quatro meses", afirmou ele.
O desembargador acredita que a Justiça paulista possa ser totalmente digitalizada em cerca de quatro anos – o que traria benefícios sem precedentes. "A vida do advogado vai transformar-se para melhor. Ele não precisa mais comparecer ao cartório e aguardar no balcão o atendimento demorado de um funcionário, porque ele tem na internet todas as informações com muito mais precisão, rapidez e comodidade".
O diretor do Foro Regional XII – Nossa Senhora do Ó, Paulo Eduardo de Almeida Sorsi, também realçou a importância ímpar do acontecimento. "O fórum foi criado pelo legislador estadual no longínquo 24 de julho de 1985. Mas essa delongada instalação encontrará merecida compensação porque a população local é a primeira do país a receber um fórum inteiramente digital. Sem exagero, é um marco histórico para a maior Justiça do país". Sorsi aproveitou para lembrar aos integrantes da platéia que pelo Poder Judiciário do Estado de São Paulo passam aproximadamente metade dos processos do Brasil.
Outra que aplaudiu o ingresso da Justiça paulista na era digital foi o presidente da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Luiz Flávio Borges D’Urso. "Os advogados do Estado de São Paulo clamavam por esta experiência que vem trazer a oportunidade de mudar este quadro de angústia vivido pelos juízes, promotores, advogados e pela população", destacou. "Não estamos inaugurando mais um prédio. Estamos dando um passo rumo a um futuro que se inicia aqui e agora".
Gilberto Kassab, prefeito da Capital, expressou idéia semelhante à do presidente da OAB e destacou a importância da atuação do poder judiciário junto à comunidade. A solenidade contou ainda com a presença de diversas autoridades, dentre elas o Secretário Estadual da Justiça e Defesa da Cidadania, Luiz Antônio Marrey.

Nossa Senhora do Ó
O Fórum terá três varas Cíveis e uma de Família e Sucessões. Está prevista, ainda, a instalação da 2ª Vara da Família, que aguarda a nomeação de magistrado. As instalações do novo fórum contarão com dois cartórios: um especializado na área Cível, que atenderá as três varas, e outro na área de Família, além de uma Central de Atendimento. Ao todo serão 34 funcionários, incluindo os serviços de apoio administrativo.
As obras de reforma do Foro Regional XII – Nossa Senhora do Ó, com área de 3,9 mil metros quadrados, tiveram início em outubro do ano passado. Com sua instalação, estima-se uma redução de 45% no movimento processual do fórum da Lapa, que em abril desse ano recebeu 1.161 novos processos Cíveis e 867 de Família. O fórum Nossa Senhora do Ó começa a funcionar no próximo dia 2 de julho.

Movimento
Segundo dados do Tribunal de Justiça do Estado, tramitam em São Paulo 49% dos processos do país: são 17 milhões em primeira instância e 700 mil em segunda. Para efeitos de comparação, basta observar que o Estado tem 22% da população brasileira, que cresce 1,1% ao ano, enquanto o número de ações aumenta 12,5% no mesmo espaço de tempo.



Estação Ciência 20 anos

Educação, turismo, lazer e cultura:
20 anos de Estação Ciência
A população de São Paulo terá neste domingo, dia 24 de junho um motivo muito especial para comemorar: a data marca o aniversário de inauguração da Estação Ciência da USP, um pioneiro centro interativo de ciências que, assim como nas grandes cidades do mundo, leva à população em geral muito conhecimento e cultura, sempre traduzidos em atividades e exposições divertidas e lúdicas.

Turismo
Se no início das atividades a Estação Ciência tinha como principal público os grupos escolares, hoje em dia também é muito representativo o segmento dos turistas, sejam de outras cidades, estados e também de outros países. Essas visitas demonstram o potencial turístico que há neste tipo de atividade, o que foi aumentado com a evolução arquitetônica e museológica do museu, que no decorrer dos anos evoluiu para uma concepção que se afastou da aparência escolar para ganhar ares mais próximos do que se constatou nas pesquisas e intercâmbios com os principais museus e centros de ciências do mundo. Além disso, o aumento gradual da área expositiva também permitiu maior diversidade de temas expostos e ampliação das linguagens utilizadas, atingindo assim tanto o público infantil como o adulto. Com isso, são cada vez mais os paulistanos que podem orgulhar-se de saber que a cidade também conta com um centro de ciências interativo, tal como os famosos Exploratorium (San Francisco), Science Museum (Londres) e CosmoCaixa (Barcelona).

Educação
Não é porque as visitas de turistas e famílias vêm aumentando que os grupos escolares foram deixados de lado. Ao contrário, o número também é crescente. O setor de agendamento costuma trabalhar com três meses de antecedência, tamanha a procura. A origem das escolas é variada, sendo aproximadamente metade de escolas públicas e metade de particulares. Parte significativa vem do interior do estado ou de estados vizinhos, como Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro. E não são só os grupos que aparecem, já que muitos estudantes aparecem espontaneamente para fazer pesquisas de trabalhos escolares, podendo aprender mais nas exposições, sempre com o apoio e orientação dos monitores. O projeto que está em estudo para o futuro é uma grande ação junto às secretarias de educação para aumentar o índice de visitas de escolas públicas, em um esforço para fortalecer o nível da educação dos jovens e crianças das classes menos privilegiadas. Merece destaque também o projeto Mão na Massa, que vem capacitando centenas de professores das escolas públicas para trabalhar ciências em sala de aula de forma diferenciada, utilizando uma metodologia investigativa, com ênfase na parte experimental, que articula a discussão crítica com a construção do conhecimento científico e o desenvolvimento das expressões oral e escrita.

Ciência, Cultura e lazer
A Estação Ciência é a prova de que diversão é compatível com cultura e que lazer combina com educação. Às vezes até sem perceber, enquanto passeiam pelos vários espaços expositivos da Estação, os visitantes vão adquirindo novos conhecimentos, ou aguçando sua curiosidade e senso de observação, ao mesmo tempo em que pensam que estão só rindo ou manipulando objetos interativos. As sensações não são deixadas de lado, seja na Sala Terremoto, no Gerador de Van de Graaf - o globo que arrepia os cabelos de todos, ou no Planetário. Independente do perfil - famílias, casais, turistas, estudantes - todos saem com a sensação de que o passeio surpreendeu e de que a ciência, no final das contas, não era aquele monte de fórmulas difíceis de muitos livros escolares.

Ação Social
Consciente da situação social problemática de boa parte da população, a Estação Ciência criou em 1996 o Projeto Clicar, que desde então conta com o patrocínio da Petrobrás. Milhares de crianças e adolescentes em situação de risco vêm freqüentando um espaço especialmente criado para eles dentro do museu e são acolhidos por uma equipe de educadores. Através de atividades de formação com o uso de computadores, jogos e publicações, os jovens são atendidos visando à inclusão social e digital.

O aniversário de 20 anos
Para comemorar seus 20 anos, a Estação Ciência dá continuidade ao seu projeto de melhoria física e ampliação do leque de atrações. Para isso, no mês de julho serão entregues aos visitantes dois novos espaços, totalmente remodelados. Um deles é o espaço que inclui entrada, recepção, caixa e guarda-volumes, que ganha novo projeto mais moderno e mais adequado para receber com beleza, praticidade e conforto a quantidade de público que hoje em dia freqüenta o museu. A outra inauguração será a da Praça dos Brinquedos: um pequeno páteo, em frente à entrada da Estação e que estava vazio, vai ganhar vários brinquedos gigantes, criando um novo espaço divertido e lúdico, e que vai resgatar o aprendizado e o raciocínio através de jogos simples, como xadrez, tangram e quebra-cabeças, entre outras opções - todos construídos em escala gigante.
Ainda este ano devem ser executados também outros projetos de melhoria da infra-estrutura física, como a nova cafeteria - que terá o formato de um vagão de vidro e será construída sobre os trilhos da frente da Estação Ciência - o novo projeto luminotécnico e a busca de parcerias para a restauração da fachada histórica.
O corpo profissional da Estação Ciência é constituído por professores, cem alunos estagiários da USP (monitores), 40 funcionários, voluntários de ONGs e técnicos de formação multidisciplinar. O pessoal especializado auxilia nos experimentos, informa e esclarece dúvidas sobre as exposições permanentes. Os temas abordados são variados e contemplam todas as áreas do conhecimento: humanas, exatas, agrárias, biológicas e saúde.

Um pouco de história
A história da Estação faz parte de um movimento pela preservação de prédios históricos de São Paulo. Construídos no início do século para abrigar uma tecelagem, os galpões da rua Guaicurus, que hoje abrigam a Estação Ciência, quase foram destruídos por um grande incêndio em 1936. Reconstruídos logo depois, foram utilizados como posto de sementes da Secretaria da Agricultura do Estado e também utilizados por outros órgãos do Governo, até a década de 70. Ao longo dos anos, o edifício sofreu adaptações, como o acréscimo de um andar onde havia anteriormente uma altura de seis metros entre o piso e a cobertura. Em 1985, durante as discussões sobre o projeto do Terminal Rodoviário da Lapa, comerciantes e líderes comunitários da Lapa pleiteavam a conservação dos galpões da Rua Guaicurus, vizinhos à Estação Ferroviária da Lapa (FEPASA).
Arquitetos, artistas e engenheiros criaram a Comissão de Preservação e Utilização dos Galpões. Alegavam o valor histórico dos galpões, nos quais a fábrica têxtil forneceu oportunidades de trabalho à colônia italiana instalada na região e aos trabalhadores em geral. No final deste mesmo ano, o CONDEPHAAT iniciou estudos para tombamento destes galpões de arquitetura industrial típica do início do século, vetando demolição ou qualquer alteração na estrutura do prédio. Em 19 de dezembro de 1986, através do Decreto n. 26.492, o Governo do Estado cedeu o uso de parte do imóvel ao CNPq, para a instalação do Centro de Ciência para a Juventude. Destinou para isso 6 módulos, com área total de 1915 m2. Em 24 de junho de 1987 foi inaugurada a Estação Ciência. O publicitário Washington Olivetto criou graciosamente o nome e o primeiro logotipo da Estação Ciência.

Por que "Estação"?
Porque o termo proporciona viagens ao mundo do conhecimento científico, conhecimento este que precisa ser alimentado sempre com novas pesquisas. Porque liga passado e futuro, educação e diversão. Porque está perto de estações ferroviárias e de metrô.
Em entendimentos posteriores, o Governo cedeu mais três módulos do edifício e finalmente os restantes, já na administração da Estação Ciência pela USP, que se deu a partir de 1990.


Estação Ciência – Centro de Difusão Científica, Tecnológica e Cultural da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo
Rua Guaicurus, 1394 - Lapa
Telefone para informações: 3673-7022.
Horário de funcionamento: terças a sextas-feiras, das 8 às 18h;
Sábados, domingos e feriados, das 9 às 18h.
Obs: fechamento do portão para ingresso - às 17h30 horas
www.eciencia.usp.br - info@eciencia.usp.br
Jovens do Programa da Polícia Militar
praticam cidadania na Lapa

Na quarta-feira, dia 6 de junho, cerca de 60 jovens do Programa Jovens Construindo a Cidadania, conhecido pela sigla JCC, fizeram uma doação de roupas para a Casa de Abrigo Rogacionista, localizada no bairro da Lapa.
A iniciativa dos alunos da Escola Estadual Professor Mauro de Oliveira, na Vila Anglo, e com o assessoramento de policiais militares da ronda escolar da 1ª Cia do 4º BPM arrecadou cerca de 570 peças que foram doadas para a entidade.
De acordo com o coordenador do projeto PM Sold Enio, a ação é importante para os jovens e destaca “a grande vantagem do JCC é que quem passa as orientações sobre segurança, disciplina e respeito para os alunos são os próprios alunos”.
O JCC tem como objetivo principal criar um ambiente escolar mais saudável, livre das drogas e da violência, através de ações e mudanças comportamentais que serão desencadeadas por um grupo de alunos que agirá dentro da escola, com a supervisão dos professores e a orientação de um policial militar ou colaborador.
O Programa Jovens Construindo a Cidadania desencadeia um movimento de liderança juvenil, aproveitando a capacidade de criação do jovem na organização de eventos e disseminação de boas ações comportamentais no ambiente escolar.
Segundo o estudante e presidente do JCC, Felipe Pereira de Azevedo, o Programa teve a participação de todos os alunos da escola “os três períodos participaram, todos queriam participar, seja com doações ou até dividindo as peças arrecadadas” diz.
“De forma objetiva o Programa cria condições favoráveis para que o jovem passe a ser a solução dos problemas, ao invés de parte do problema, além de alcançar um ambiente escolar livre de crime, drogas e violência” salienta a PM Sold Fem Celi.
A estudante Jeniffer Luize ressalta a importância de participar de uma ação comunitária “não tem nada para compensar esse momento, é uma sensação única saber que estou ajudando o próximo com pequenos atos”. A Casa de Abrigo Rogacionista é uma entidade filantrópica que presta auxilio a mais de 20 crianças carentes. A educadora e responsável pela Casa Abrigo, Eliana Lino dos Santos, salienta “essa doação é um verdadeiro gesto de amor”. A Casa fica na Rua Catão, 1422. Telefone: 3801-2861.